Eu tenho duas perguntas para você: você está satisfeito com as decisões que tem tomado? Se a resposta for não, gostaria de mudar isso? Se não, creio que este texto não seja para você. Agora se sim, por favor me acompanhe!
Me chamo João Gabriel Lievori e meu trabalho é te ajudar a tomar melhores decisões para sua vida, seja no aspecto afetivo, acadêmico, dos negócios, da carreira ou qualquer outro que você possa perceber que não está tomando essas melhores decisões.
Antes de mais nada, para definirmos o que são boas decisões, precisamos definir o que são más decisões. Uma má decisão pode ser qualquer coisa que traga prejuízo, tanto para você quanto para as pessoas próximas a você. Na grande maioria das vezes, as más decisões se disfarçam de boas decisões. Num primeiríssimo momento, parece que teremos um ganho, mas “a conta chega”, mesmo que no longo prazo.
Por outro lado, uma boa decisão é aquela que visa um resultado positivo para nós ou aqueles à nossa volta; mesmo que isso envolva um certo nível de sacrifício no curto prazo, mas de olho nos benefícios que virão.
Para saber como o processo de decisão acontece, precisamos entender um pouco como nosso cérebro funciona. Ele é especialista em economizar energia (em outras palavras, preguiçoso). Tudo que ele puder fazer para ter o menor gasto energético possível, ele fará.
“Tá, mas o que o cérebro ser preguiçoso tem a ver com tomar melhores decisões?” Você deve estar se perguntando. A resposta é TUDO! Uma das coisas que nos leva a tomar decisões boas ou planejadas é o autocontrole, deixar de receber uma recompensa imediata em prol de uma recompensa futura. Mas, colocar todo esse sistema de planejamento e autocontrole para funcionar gasta muita energia! Imagine que você esteja de dieta e, após um almoço com os colegas do trabalho num restaurante, existem duas opções de sobremesa, uma salada de frutas e um bolo de chocolate com cobertura. Qual dessas opções é mais interessante para sua dieta? A melhor opção seria não comer uma sobremesa, seguida pela salada de frutas e por fim o bolo de chocolate. E é aqui que a “preguiça” do nosso cérebro entra em ação. Um comportamento impulsivo não há planejamento ou ponderação, e, consequentemente, o gasto de energia é menor, nós apenas fazemos. Quando estamos sob algum nível de cansaço mental, nosso cérebro tende a ser mais impulsivo e, assim, nos levando a tomar decisões questionáveis.
A recompensa de curto prazo é muito clara: o prazer do doce (para quem gosta, claro) e oportunidade de “se presentear”, de desviar o foco das tensões do dia a dia para a sensação do chocolate dissolvendo na boca. Por outro lado, as consequências posteriores são completamente esquecidas. Quem sabe a culpa, quando subir na balança a próxima vez e os pensamentos de “mais uma vez cedi à tentação”.
O mesmo mecanismo atua em várias outras situações, da compra desnecessária de uma roupa à briga sem sentido com o parceiro; do adiamento de uma tarefa importante àquela viagem mal planejada.
A esse “apego” à precipitação, a nos decidirmos por aquilo que parece bom à primeira vista, damos o nome de IMPULSIVIDADE. Ou seja, quando fazemos algo por IMPULSO. Interessante é que a origem latina da palavra transmite a ideia de empurrão, de um choque violento ou movimento brusco. E é justamente assim que a impulsividade funciona: algo nos empurra para uma direção, que normalmente não é a melhor.
Existem N fatores e/ou situações que podem nos induzir a decisões mais impulsivas. “Mas qual o problema de decisões impulsivas?” Você pode estar, de novo, se perguntando. O problema é que toda decisão que você toma (ou deixa de tomar, porquê não tomar uma decisão acaba sendo, no final, tomar uma decisão. A decisão de não agir) tem consequências. Quando tomamos decisões mais planejadas, podemos antecipar, controlar (até certo grau) e nos prepararmos para essas consequências. Já quando tomamos decisões mais impulsivas, nem sempre temos um panorama do que essas consequências podem ser e, assim, não estarmos preparados para elas. Obviamente que não podemos prever toda e qualquer consequência que nossas decisões possam gerar (ninguém tem uma bola de cristal para prever o futuro, que eu saiba), mas não significa que não possamos, minimamente que seja, nos preparar.
A pergunta que fica agora é: “é possível desenvolvermos nosso autocontrole?” Felizmente a resposta é sim. Com o avanço das pesquisas nas áreas de psicologia, cognição e neurociências hoje há uma gama de técnicas que podem nos ajudar a tomar melhores decisões, como Mindfulness, regulação emocional, técnicas cognitivas, comportamentais, entre outras.
Se você chegou até aqui quero te convidar a conhecer meu trabalho, onde, juntos, podemos construir os recursos para tomar melhores decisões para você e para aqueles que você se importa.